sexta-feira, 30 de novembro de 2012

II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DE SURDOS


O II Seminário Nacional de Educação de Surdos que tem como tema: “Políticas Linguísticas para a Educação de Surdos” é parte das ações do Subprojeto: LABORATORIO PEDAGÓGICO DO PROGRAMA DE PEGAGOGIA EM AÇÃO – LAPEGIANDO e compõe o Programa Novos Talentos do MEC que está sendo desenvolvido pelo Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Este projeto teve inicio em 2011 e culminou com o I Seminário Nacional de Educação de Surdos “Interfaces da Educação de Surdos”, realizado em parceria com o INES.

A continuidade dessa discussão demarca a necessidade da Universidade, através do Programa de Pedagogia e do Instituto de Ciências da Educação da UFOPA problematizar a realidade educacional do surdo, assumindo sua responsabilidade não só com formação inicial de educadores, mas também com a formação continuada e a atualização dos professores que estão atuando de forma efetiva na formação dos educandos surdos do município de Santarém.

A educação do aluno surdo é o foco deste seminário, suscitando nos acadêmicos, professores e profissionais o interesse por discutir, problematizar e implementar estratégias de ensino com enfoque na educação inclusiva, visando alcançar os alunos na sua diversidade de aprendizagem, já que a inclusão do aluno surdo, mais do que uma proposta educacional configura-se como um paradigma político, linguístico e educacional.


http://www.ufopa.edu.br/snes2012/

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Nossas universidades precisam falar inglês"


Folha de São Paulo, 25 de novembro de 2012
LEANDRO TESSLER
TENDÊNCIAS/DEBATES
Nossas universidades precisam falar inglês
A Argentina recebe mais alunos dos EUA do que nós... Temos a tradição de resistir a cursos em inglês na universidade, como se fosse uma questão de soberania
Nosso ensino superior está se internacionalizando. É uma via virtuosa: as instituições se internacionalizam porque se qualificam e se qualificam porque se internacionalizam.

Há um pequeno fluxo de estudantes de graduação europeus que passam alguns anos da sua formação em nossas melhores universidades em programas de duplo diploma.

Na pós-graduação, o Brasil é um destino importante para estudantes de países vizinhos. O Brasil é extremamente atraente para eles: tem um sistema universitário desenvolvido; oferece formação de primeira linha; ao contrário do que ocorre na maioria dos países, não cobra taxas ou mensalidades de nenhum estudante, brasileiro ou estrangeiro; há abundância de bolsas e oportunidades de financiamento. Falamos uma língua facilmente acessível para quem fala espanhol. Mas os resultados atuais estão muito aquém do que poderiam ser.

O Brasil ainda tem um número pequeno de universidades entre as 500 melhores do mundo. O número de alunos estrangeiros no Brasil é bastante reduzido. Há mais estudantes norte-americanos na Argentina do que no Brasil. Isso se deve à preferência dos estudantes por um país que fala espanhol, mas também pela disponibilidade de programas de graduação em inglês.

As universidades brasileiras deveriam considerar a possibilidade de oferecer cursos superiores em inglês -de preferência até completos- juntamente com o português.

Na idade média, quando as universidades foram criadas, as pessoas cultas se comunicavam em latim. Graças ao latim, um estudioso de Oxford ou de Bolonha no século 12 podia trocar ideias com alguém de Salamanca ou da Sorbonne.

Com o passar do tempo, o latim caiu em desuso e o inglês tomou conta do universo universitário. Atualmente não existe nenhuma conferência internacional importante que não adote o inglês como língua franca. É fundamental para o avanço do conhecimento que pesquisadores possam se comunicar e se fazer entender diretamente.

Nós, brasileiros, historicamente temos resistido a introduzir o inglês como língua de instrução nas nossas universidades.

Há quem afirme que ensinar em inglês seria renunciar à soberania nacional, como se a nossa nacionalidade estivesse estritamente associada a falar português. Não se tem notícia de que algum país não anglófono no qual há ensino superior em inglês (como Portugal, berço da língua portuguesa) tenha renunciado a sua nacionalidade por isso.

Outra posição recorrente é a do esforço: alguém realmente interessado em estudar no Brasil deveria aprender a língua.

Em tese, isso está correto. Na prática, os estudantes preferem dirigir-se a países onde as aulas são dadas em inglês. Eles sentem-se muito mais seguros com a garantia de que a língua não será um problema para o aproveitamento de sua estada.

Na verdade, se ensinássemos regularmente em inglês estaríamos fazendo muito mais pela divulgação e expansão da cultura brasileira e da língua portuguesa.
Uma última objeção é que isso elitizaria ainda mais as já elitizadas universidades brasileiras. Isso talvez fosse correto se deixássemos de ensinar em português. No entanto, a coexistência de cursos em inglês e português ofereceria oportunidades para estudantes brasileiros conviverem com estrangeiros e aperfeiçoarem sua proficiência em inglês.

Foi divulgado recentemente que no programa Ciência sem Fronteiras foram concedidas duas vezes mais bolsas para Portugal e Espanha do que para o Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália, onde se concentram as melhores universidades do mundo.

Isso só pode ser explicado pela deficiência na formação dos estudantes em inglês. É urgente mudar isso.

Os primeiros passos para uma internacionalização efetiva do nosso ensino superior já foram dados. Falta sermos mais atraentes para estudantes de todo o mundo, como somos atualmente para os estudantes latino-americanos. Falta termos mais resultados de pesquisas publicados em inglês. Publicações acadêmicas em inglês atingem a um público muito maior e têm mais impacto sobre o desenvolvimento científico e cultural da humanidade.

O Brasil tem tudo para se tornar um centro importante mundial de ensino superior. Precisamos saber aproveitar a oportunidade histórica.

LEANDRO TESSLER, 50, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp e assessor para internacionalização da universidade

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Bolsistas que apresentaram seus projetos (sala 2) no I Seminário de Iniciação a Docência da I Jornada Acadêmica da UFOPA, apresentação ocorrida em 08/11/2012.

Bolsistas, supervisores e ouvintes das apresentações dos trabalhos na sala 2.

Artigo: A Música no Processo de Ensino e Aprendizagem de Inglês na Escola Pública Santarena


A MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA SANTARENA 1

Nilton Varela Hitotuzi  2; Márcia Darlene Gonçalves Uchôa  3; Nelcivane dos Anjos da Silva 4; Sílvia Letícia Soares Corrêa 5; João Tobias Assunção de Sousa6; Ana Cláudia Medeiros da Silva 7

Ao que parece, as estratégias de ensino usadas por professores de Inglês nas escolas públicas de Santarém-PA não têm sido adequadas para motivar seus alunos para o estudo dessa disciplina. Tal fenômeno pode ser facilmente identificado em depoimentos de alunos e ex-alunos da educação básica e em sua atitude com relação à aprendizagem de inglês e outros idiomas. Visando contribuir para a reversão desse quadro, pretende-se elaborar e executar atividades que ajudem os alunos a aprender inglês através da música, presumindo-se ser este um recurso motivador e facilitador no processo de ensino e aprendizagem de línguas. O método de aprendizagem, conhecido como Suggestopedia, criado pelo educador e psiquiatra búlgaro, Georgi Lozanov, já capitalizava esse recurso, baseado na hipótese de que os dois lados do cérebro são ativados enquanto se ouve música ou enquanto se está cantando, levando a uma maiorativação do estado de relaxamento, o que favoreceria a rápida assimilação de informações, inclusive o vocabulário e as estruturas gramaticais de uma língua estrangeira. A partir desse método, alguns pesquisadores constataram que professores consideram a música como parte importante do estudo de línguas estrangeiras, usando-a para fins diversos, tais como: (i) criar um clima de descontração na sala de aula; (ii) explorar uma unidade ou tema; ensinar o alfabeto, números, ou vocabulário; e (iii) ensinar canções representantes da cultura da língua-alvo. As pesquisas indicam, ainda, que a música aguça a concentração, estimula a criatividade e reduz a tensão do aluno, o que pode auxiliar na melhoria do seu rendimento escolar. Uma evidência do potencial da música como ferramental pedagógico é o fato de que, além de ser prazeroso, o ato de cantar pode ajudar no processo de memorização (observe-se, por exemplo, que a maioria das pessoas consegue lembrar-se de trechos de músicas aprendidas anos atrás). Portanto, considerando o uso da música como uma estratégia metodológica eficaz e articulando o conhecimento de mundo com o conhecimento sistêmico, conforme orientam os PCNs, buscar-se-á inserir, em aulas de Inglês para duas turmas de alunos do Ensino Fundamental de uma escola pública em Santarém, músicas que já fazem parte do seu cotidiano e que contenham aspectos culturais da sua realidade, levando-os a apreciálas não apenas pelo seu valor estético, mas também pelo seu potencial educativo. Nessa perspectiva, será enfocado o desenvolvimento de cinco habilidades na língua-alvo: pensar, escrever, ler, falar e ouvir através de atividades lúdicas que enfatizem a música como ferramental central de estudo. Essas atividades, primordialmente em pequenos grupos, visando ao fomento da comunicação e da interação dos alunos com seus pares, consistirão de traduções simultâneas, resolução de quebra-cabeças e apresentação de pequenos esquetes produzidos pelos alunos, com embasamento na música utilizada. Com esse trabalho, espera-se obter resultados que evidenciem o fortalecimento intelectual dos alunos e a sua percepção de quão prazeroso pode ser a aprendizagem de uma língua estrangeira. Em conclusão, ressalta-se que a proposta ora delineada pressupõe o acompanhamento contínuo dos alunos e a rejeição de práticas pedagógicas voltadas exclusivamente à preparação dos mesmos para a obtenção de notas classificatórias.

Palavras-chave: música, estratégias de ensino, Inglês, escola pública.

Área Temática: Educação.
Subárea: Línguas Estrangeiras Modernas.
Modalidade: ORAL (X) PÔSTER ( )
1 Trabalho componente do Subprojeto PIBID/LETRAS-INGLÊS “Contribuições para a formação de novos professores de Inglês na região oeste do Pará”, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (PIBID/Edital CAPES n. 11/2012).
2 Doutor em Letras, Universidade Federal do Oeste do Pará, nhitotuzi@gmail.com
3 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, marciadgoncalves@gmail.com
4 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, nelcistm@hotmail.com
5 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, silvia--leticia@hotmail.com
6 Aluno do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, jhonsousa_stm@hotmail.com
7 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, claudia.medeiross@hotmail.com

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Artigo: O uso de maquete temática como Recurso Didático para o ensino de Inglês1

O USO DE MAQUETE TEMÁTICA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE INGLÊS1

Nilton Varela Hitotuzi2; Suelem Vinhote Lopes3; Wogler Ariel Matos Fideles4; Karen Vanessa Carvalho Duarte5; João Gustavo Campos Sales6; Odiná Larize Rocha Garcia7

As mudanças e avanços em diferentes campos do conhecimento são visíveis e isso se estende também à área de ensino e aprendizagem de uma segunda língua. Diante dessas transformações, é inadmissível pensar o ensino de Inglês como algo pouco relevante, a exemplo do que ainda ocorre em escolas da educação básica, onde as aulas assumem um caráter monótono e repetitivo, desmotivando os alunos e impedindo-os de identificar a real importância do aprendizado de um novo idioma. Apesar de os Parâmetros Curriculares Nacionais já apresentarem uma proposta de ensino de línguas mais voltada para a comunicação, ainda é muito perceptível na sala de aula o ensino de estruturas gramaticais de uma forma totalmente desvinculada da realidade do aluno e, até mesmo, descontextualizada. O desejo de descobrir e experimentar novas estratégias e condições de aprendizagem que facilitem a apropriação de uma língua estrangeira motivou a elaboração de uma unidade de estudo em que se capitaliza a construção de maquetes temáticas em sala de aula. Além do potencial de propiciar a interação e o desenvolvimento de habilidades comunicativas, esse recurso didático pode instigar a participação do aluno de forma mais expressiva, tornando, dessa forma, o processo de aprendizagem mais significativo e prazeroso. São três, portanto, os objetivos da unidade: (i) aumentar o repertório lexical do aluno; (ii) estimulá-lo a estudar a língua-alvo; e (iii) familiarizá-lo com uma estratégia que prioriza os estilos de aprendizagem visual, cinestésico e tátil. Portanto, fundamentados na proposta de categorização de estilos de aprendizagem sugerida por Joy Maurine Raid, na teoria da zona de desenvolvimento proximal de Lev Vygotsky, no aprendizado experiencial de John Dewey e na pedagogia de Paulo Freire, faremos uma intervenção pedagógica em uma escola estadual em Santarém-PA, envolvendo alunos do Ensino Médio. As etapas da unidade de estudo a ser desenvolvida são: (a) formação de pequenos grupos dentro de uma determinada turma; (b) eleição de um líder para cada grupo: (c) discussão intragrupal para a escolha dos temas e dos ambientes a serem reproduzidos; (d) pesquisa bibliográfica para catalogação do léxico e dos aspectos culturais abrangidos pelos temas e ambientes escolhidos; (e) prática de pronúncia das palavras e sentenças selecionadas; (f) construção das maquetes; (g) aposição de legendas nos itens constantes das maquetes; (h) recapitulação do exercício de produção oral e compreensão do significado dos elementos constitutivos das maquetes; (i) exposição das maquetes na escola; e (j) avaliação da intervenção através de questionário, entrevista e teste. Com a execução dessa unidade de estudo, esperamos que os alunos se apropriem de um número razoável de itens lexicais da língua-alvo; que essa assimilação, associada ao caráter interativo e descontraído das tarefas realizadas, encoraje-os a desejar estudá-la, capitalizando a ideia de “aprender fazendo” em suas incursões independentes pela língua inglesa. Evidentemente que permeia as projeções aqui delineadas a concepção de uma aprendizagem significativa e a perspectiva de mudança de atitude de todos os atores envolvidos no processo educacional em relação ao estudo de Inglês, ou de Língua Estrangeira – para ser mais abrangente – na rede pública de ensino santarena.

Palavras-chave: Escola Pública, Inglês, Aprendizagem cinestésica, Maquetes temáticas.

Área Temática: Educação.

Subárea: Línguas Estrangeiras Modernas.

Modalidade: ORAL (X) PÔSTER ( )

1 Trabalho componente do Subprojeto PIBID/LETRAS-INGLÊS “Contribuições para a formação de novos professores de Inglês na região oeste do Pará”, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (PIBID/Edital CAPES n. 11/2012).
2 Doutor em Letras, Universidade Federal do Oeste do Pará, nhitotuzi@gmail.com
3 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada – Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, suvinhote@hotmail.com
4 Aluno do Curso de Licenciatura Integrada – Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, woglermatos@hotmail.com
5 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada – Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, karen.crstm@yahoo.com.br
6 Aluno do Curso de Licenciatura Integrada – Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, gustavoufopa@hotmail.com
7 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada – Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, larizerocha@hotmail.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Artigo: Histórias em quadrinhos como ferramenta Didática para o Ensino de Inglês na Escola Pública de Santarém

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA DE SANTARÉM-PA1


Nilton Varela Hitotuzi2; Marlison Soares Gomes3; Naelson Sarmento Barbosa4; Almira Vieira da Silva5; Katiana Farias6; Maria do Socorro Carvalho Lima7.


Sabe-se que, no município de Santarém, estado do Pará, a quantidade de professores de Inglês é bastante reduzida em decorrência da mínima oferta de cursos de Licenciatura em Letras – Inglês no município. Até recentemente, somente o Centro Universitário Luterano de Santarém oferecia tal curso. A partir do início de 2012, a Universidade Federal do Oeste do Pará também passou a dar a sua contribuição para a formação desses profissionais. Daí a constatação do fato de que muitos dos profissionais que atuam nessa área possuem outras licenciaturas – em geral, Letras – Português – e, frequentemente, eles sequer passam por um processo de capacitação para ministrarem aulas de Inglês. Devido a esse despreparo, as estratégias utilizadas nas salas de aula estão muito aquém das necessidades e expectativas dos alunos. Isso gera desmotivação e, consequentemente, aproveitamento insuficiente durante o seu percurso escolar, o que pode contribuir para a inibição da vontade de futuramente tornarem-se professores de Inglês ou usuários proficientes do idioma ou de qualquer outra língua estrangeira. Ante essa problemática, o presente resumo traz como objetivo a proposta de uma estratégia de ensino que contribua para a mudança de atitude do aluno da escola pública santarena em relação ao estudo dessa disciplina e, especificamente, o incentive a tornar-se um proficiente usuário da língua inglesa. Para tanto, fundamentados nos trabalhos de Mikhail Bakhtin, John Gumperz e Ingedore Koch, desenvolveremos um conjunto de atividades a partir do gênero textual histórias em quadrinhos (HQs) que, embora considerado uma ferramenta pedagógica de alto valor, ainda é pouco explorado em ambientes escolares, sobretudo em nossa região. O trabalho será realizado com alunos de duas turmas do 1º ano do Ensino Médio de duas escolas públicas de Santarém-PA. Os alunos criarão HQs por meio do programa Comic Life, que é um software usado para a produção de textos desse gênero, a partir de fotografias previamente selecionadas. Nessas criações, eles poderão desenvolver o seu potencial criativo e reflexivo a fim de produzir as suas próprias histórias, respaldados em suas próprias vivências. Isso poderá tornar o aprendizado prazeroso e consistente, porque os conhecimentos que os alunos trazem consigo para a escola serão levados em consideração. No início do século XX, John Dewey já ressaltava o valor da experiência no processo educativo. Mais tarde, Paulo Freire também desenvolveu sua pedagogia centrada na experiência do educando. É nessa perspectiva que pretendemos ressaltar, em nossa intervenção pedagógica, os usos sociais da língua estrangeira, tratados nos PCNs como engajamento discursivo dos alunos. Como resultado da produção de HQs, esperamos poder perceber, da parte dos alunos, mais disposição para estudar inglês e o reconhecimento da importância do aprendizado desse idioma. As evidências dessas mudanças de atitude serão coletadas através de entrevistas com os participantes das atividades. As suas falas serão transcritas e, com base no método fenomenológico de análise, de Clark Moustakas, será produzida uma síntese das atitudes dos alunos. Sendo as HQs um gênero que facilmente seduz crianças e jovens, acreditamos que esse trabalho tornará o processo de aprendizagem da língua inglesa mais atraente e eficaz.

Palavras-chave: histórias em quadrinho, estratégia de ensino, Inglês, escola pública.

Área Temática: Educação.

Subárea: Línguas Estrangeiras Modernas.

Modalidade: ORAL (X) PÔSTER ( )

1 Trabalho componente do Subprojeto PIBID/LETRAS-INGLÊS “Contribuições para a formação de novos professores de Inglês na região oeste do Pará”, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (PIBID/Edital CAPES n. 11/2012).
2 Doutor em Letras, Universidade Federal do Oeste do Pará, nhitotuzi@gmail.com
3 Aluno do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, marlison.soares@yahoo.com
4 Aluno do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, naelsb@yahoo.com.br
5 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, mylla_vs@hotmail.com
6 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, katyannafarias@hotmail.com
7 Aluna do Curso de Licenciatura Integrada em Português/Inglês, Universidade Federal do Oeste do Pará, socorrosantarem@gmail.com

Programação : I Jornada Acadêmica - dias 08 e 09 de novembro - sala 04



UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

I JORNADA ACADÊMICA / I Seminário de Iniciação à docência

08 e 09 de novembro de 2012

SESSÃO DE TRABALHOS – PROGRAMAÇÃO

SALA 4
Coordenação: Nilzilene Gomes


1. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL PADRE MANUEL ALBUQUERQUE
Diana Clotilde Góis Nogueira; Elda Lopes Emerick Dutra; Elissandra Santos Pereira; Flaviane Silva dos Santos; Joicicleia Gonçalves Barbosa; Pamela Cristina Ramos (acadêmicas do curso de Pedagogia; bolsistas PIBID); Heliana Maria Cunha Aguiar (Professora do curso de Pedagogia; coordenadora do subprojeto de pedagogia PIBID/UFOPA)

2. O MULTICULTURALISMO NA SALA DE AULA
Juçara dos Santos Cardoso; Deuziane Vasconcelo Barbosa (Acadêmicas da Licenciatura em Letras / UFOPA); Bolsista PIBID)

3. A MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA SANTARENA
Márcia Darlene Gonçalves Uchôa; Nelcivane dos Anjos da Silva; Sílvia Letícia Soares Corrêa; João Tobias Assunção de Sousa; Ana Cláudia Medeiros da Silva (Acadêmicos da Licenciatura em Letras – Inglês / UFOPA; bolsistas PIBID); Nilton Varela Hitotuzi (coordenador do subprojeto Inglês PIBID-UFOPA)

4. A ATUAÇÃO DO PIBID/FÍSICA AMBIENTAL DA UFOPA NA ESCOLA SÃO FELIPE – ANEXO JOÃO XXIII
Rubem Silvaney Maia da Silva (docente da SEDUC-PA, bolsista supervisor do PIBID - subprojeto Física Ambiental, UFOPA); Cláudia Silva de Castro (Instituo de Ciências da Educação, ICED/UFOPA); Carlos José Freire Machado (Instituto de Ciências da Educação, ICED/UFOPA)

5. REFLEXÃO A RESPEITO DO LÚDICO COMO FERRAMENTA A SER DESENVOLVIDA EM SALA DE AULA
Rogério Ribeiro de Souza (Acadêmico de Química-Biologia/UFOPA; bolsista PIBID); Ademir de Souza Pereira (Professor do programa Ciências Naturais da UFOPA; coordenador do subprojeto de Química – PIDID/UFOPA)

6. DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DE PITÁGORAS
Jailson Junior de Castro (Aluno da EEEFM Maria Uchôa Martins); Gleicy Lima Ribeiro; Daniel Moraes da Silva (Licenciandos em Matemática/UFOPA; bolsistas PIBID); Aldenize Ruela Xavier; Hugo Alex Diniz (Professores do Programa de Matemática/UFOPA)

7. PROJETO “PLANTE UMA VIDA” – CRIANDO BASES PARA A SUSTENTABILIDADE
Elen Monique de Oliveira Sousa; Poliane Batista Silva (acadêmicas de Licenciatura em Biologia; bolsista Pibid); Luis Reginaldo Rodrigues (professor do Programa de Biologia e Química / UFOPA; coordenador do subprojeto de Biologia do PIBID/UFOPA)

Programação : I Jornada Acadêmica - dias 08 e 09 de novembro - sala 03



UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

I JORNADA ACADÊMICA / I Seminário de Iniciação à docência

08 e 09 de novembro de 2012

SESSÃO DE TRABALHOS – PROGRAMAÇÃO

Sala 3
Coordenação: Aldenize Xavier


1. O SUBPROJETO PEDAGOGIA/PIBID/UFOPA: REFLEXÕES E VIVÊNCIAS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL SANTO ANTÔNIO
Diego Rodrigues Gomes; Francisca Pantoja Melo; Janaína Ribeiro Silva; Janderson Ribeiro Silva; Jéssica Kelly da Conceição. Pereira; Katiane Ramos dos Santos; Thaiza Lara de Sousa (Acadêmicos de Pedagogia / UFOPA; bolsistas PIBID)

2. RELATO DE EXPERIÊNCIA: OFICINA SOBRE O CENÁRIO AMAZÔNICO, NO COLÉGIO RIO TAPAJÓS
Genilson da Silva Oliveira; Célia Sá da Costa (acadêmicos da Licenciatura em Letras / UFOPA); Bolsista PIBID)

3. O USO DE MAQUETES TEMÁTICAS COMO RECURSO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE INGS
Suelem Vinhote Lopes; Wogler Ariel Matos Fideles; Karen Vanessa Carvalho Duarte; João Gustavo Campos Sales; Odiná Larize Rocha Garcia (acadêmicos da Licenciatura em Letras – Inglês / UFOPA); bolsistas PIBID); Nilton Varela Hitotuzi (coordenador do subprojeto Inglês PIBID)

4. PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS ATRAVÉS DO TANGRAM
Daniele Siqueira Pereira (aluna da EEEFM Pedro Álvares Cabral); Tayna Nadjanara Rodrigues de Aguiar; Janaína Imbiriba da Costa (Licenciandos em Matemática/UFOPA; bolsistas PIBID); Aldenize Ruela Xavier; Hugo Alex Diniz (Professores do Programa de Matemática/UFOPA)

5. DESAFIO NAS MUDANÇAS DE ESTRATÉGIAS QUE DEVE SER TRABALHADAS DESDE A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE QUÍMICA
Cintia Silva de Almeida (acadêmica de Química-Biologia/UFOPA; bolsista PIBID), Ademir de Souza Pereira (Professor do programa Ciências Naturais da UFOPA; coordenador do subprojeto de Química – PIDID/UFOPA)

6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PIBID/FÍSICA AMBIENTAL NA ESCOLA SÃO FELIPE
Lidiane Baía Miranda; Mariane V. Corrêa; Raimunda Salvia C. da Cruz; Dione F. da Silva; Marcelo Danilo de Alcântara; Ricardo M. de Freitas (acadêmicos da Licenciatura em Física Ambiental; bolsistas PIBID); Rubem S. Maia da Silva (Docente da SEDUC-PA; professor supervisor do PIBID/Física Ambiental); Cláudia Silva de Castro (Docente do Programa de Física Ambiental).

7. RELATO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR BOLSISTAS PIBID DE FÍSICA AMBIENTAL NA ESCOLA ÁLVARO ADOLFO DA SILVEIRA, EM SANTARÉM-PA
Tiago José Araujo Machado; Tiago de Oliveira; Árisson Viana da Silva; Jéssica da Silva Sá; Ana Hélen Vasconcelos Campos Silva (acadêmicos do curso de Licenciatura em Física Ambiental / UFOPA; bolsistas PIBID); Nilzilene Ferreira Gomes (Professora da Física Ambiental / UFOPA).

Programação : I Jornada Acadêmica - dias 08 e 09 de novembro - sala 02



UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

I JORNADA ACADÊMICA / I Seminário de Iniciação à docência

08 e 09 de novembro de 2012

SESSÃO DE TRABALHOS – PROGRAMAÇÃO

SALA 2
Coordenação: Claudia Castro


1. CONTRIBUIÇÕES DA ATUAÇÃO DO PIBID/FÍSICA AMBIENTAL NA ESCOLA RIO TAPAJÓS
Luis Augusto da Silva (Docente da SEDUC-PA, bolsista supervisor do PIBID - Física Ambiental/UFOPA; Cláudia Silva de Castro (Instituto de Ciências da Educação/UFOPA); Carlos José Freire Machado (Instituto de Ciências da Educação / UFOPA)

2. LIXO DE PAPEL NA ESCOLA: TOLERÂNCIA ZERO
Esrom Naasson Maciel Paixão (acadêmico de Licenciatura em Biologia; bolsista PIBID)

3. ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E JOGO: VIVÊNCIAS NO 2º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFA. HILDA MOTA
Alessandra de Jesus Ribeiro; Odavilma Calado Pompermaier; Poliana Gentil da Frota (acadêmicas do curso de pedagogia; bolsistas do PIBID/UFOPA ); Heliana Maria Cunha Aguiar (Professora do Programa de Pedagogia / UFOPA; coordenadora do subprojeto Pedagogia PIBID/UFOPA)
4. PIBID – A EXPERIÊNCIA MULTICULTURAL NO ENSINO DA LITERATURA NA ESCOLA
Lidinalva Vieira de Souza (UFOPA); Miriã Campos Meireles (UFOPA) (Acadêmicas de Letras / UFOPA; Bolsista PIBID)

5. RELATO DE EXPERIÊNCIA: LÚDICO, UM CAMINHO DINÂMICO PARA APRENDER QUÍMICA
Heldervan da Silva Oliveira (Acadêmico de Química-Biologia/UFOPA; bolsista PIBID); Ademir de Souza Pereira (Professor do programa Ciências Naturais da UFOPA; coordenador do subprojeto de Química – PIDID/UFOPA)

6. EXPERIÊNCIAS DO PIBID/FÍSICA AMBIENTAL NA ESCOLA RIO TAPAJÓS
Luciena dos Santos Ferreira; Renata Gabrielly da Silva Batista; Ádria Suzane da Silva Bezerra; Adriano Ferreira do Nascimento (acadêmicos do curso de Licenciatura em Física Ambiental / UFOPA; bolsistas PIBID); Cláudia Silva de Castro (Instituto de Ciências da Educação, ICED/UFOPA); Carlos José Freire Machado (Instituto de Ciências da Educação, ICED/UFOPA)

7. HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA DE SANTARÉM-PA
Marlison S. Gomes; Naelson S. Barbosa; Almira Vieira da Silva; Katiana Farias; Maria do Socorro Carvalho Lima (acadêmicos da Licenciatura em Letras – Inglês / UFOPA; bolsistas PIBID); Nilton Varela Hitotuzi (coordenador do subprojeto Inglês PIBID-UFOPA)